ABORDAGENS

QUE AMAMOS.

 

A Teoria U

 

 

Desenvolvida pelo professor do MIT, Otto Scharmer, propõe um processo de transformação que passa pela escuta profunda, pela conexão com novas possibilidades e pela ação consciente. No contexto da comunicação, ela nos convida a sair de padrões reativos e automáticos para construir diálogos mais autênticos e colaborativos.

Seguir o caminho do “U” significa primeiro suspender julgamentos e abrir a mente, depois conectar-se com empatia e presença, e, por fim, agir a partir de uma visão renovada e coletiva. Quando aplicada às interações no ambiente organizacional, essa abordagem fortalece a escuta ativa, a confiança e a inovação, permitindo que conversas deixem de ser apenas trocas de informação para se tornarem espaços reais de criação e transformação.

 

 

 

A Comunicação Não Violenta (CNV)

 

 

Criada pelo psicólogo Marshall Rosenberg há mais de 50 anos, inspirada nos princípios de não violência disseminados por Gandhi e na empatia de Carl Rogers.

Mais do que uma técnica, a CNV nos convida a reformular a forma como nos expressamos e ouvimos, trazendo mais consciência para nossas palavras e interações. Em vez de respostas automáticas, cultivamos diálogos baseados na escuta, na empatia e na clareza.

Praticada em todo o mundo, a CNV ajuda a resolver conflitos internos e externos, fortalecendo relações interpessoais e sistêmicas. É um convite para cuidar da vida em três dimensões: intrapessoal (olhando para si), interpessoal (olhando para o outro) e sistêmica (olhando para o mundo).

 

 

 

A Agilidade e Inteligência Emocional

 

 

A forma como nos comunicamos é profundamente influenciada por nossas emoções. A Agilidade Emocional, de Susan David, da Harvard Medical School, nos ajuda a reconhecer e acolher nossos sentimentos sem sermos controlados por eles, permitindo interações mais autênticas e conscientes.

Já a Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, nos ensina a expressar emoções com clareza, escutar com empatia e construir conexões mais saudáveis. Juntas, essas habilidades tornam a comunicação mais equilibrada, reduzindo ruídos e promovendo diálogos mais colaborativos e respeitosos.

 

 

A Segurança Psicológica de Times

 

 

Conceito pesquisado por Amy Edmondson, base para uma comunicação aberta e honesta dentro dos times. Quando as pessoas se sentem seguras para expressar ideias, admitir erros e questionar sem medo de punição ou julgamento, os diálogos se tornam mais ricos e colaborativos.

Timothy Clark amplia essa ideia ao definir quatro estágios da segurança psicológica: inclusão, aprendizagem, contribuição e desafio. Cada etapa fortalece a confiança no grupo e permite que a comunicação evolua de meros repasses de informação para conversas significativas e transformadoras.