Quem é

Debora

Gaudencio? 

 

 

 

Desde 2013 crio espaços para que times descubram sua inteligência coletiva por meio de conversas abertas e construtivas, fortalecendo a conexão e a confiança.

 

Minha trajetória profissional começou no Direito, formada pela Universidade Mackenzie. A advocacia me ensinou sobre normas e justiça, no entanto, foi na busca pela essência das relações humanas que encontrei meu verdadeiro lugar. Ao longo dos anos, transitei dos processos judiciais corporativos para os espaços de diálogo, deixando para trás a rigidez das leis para abraçar a fluidez das conexões interpessoais.

Esse caminho me levou a uma transição de carreira: de advogada para facilitadora de diálogos. Minha base para a transição foi a Pedagogia Social de Base Antroposófica, a Formação de Coaches do Instituto Ecosocial e o mergulho na Comunicação Não Violenta.

 

Como resultado dessa jornada, tive a honra de me tornar a primeira mulher brasileira certificada pelo Center for Nonviolent Communication. São mais de doze anos de estudos, pesquisas e aprendizados, explorando a Comunicação Não Violenta (CNV) em diferentes culturas e comunidades no Brasil, Chile, África do Sul, Estados Unidos, França, Canadá, Alemanha e Irlanda

Desde 2018 sou professora desse tema na Fundação Dom Cabral.


 

 

 

 

 

Movida pela curiosidade de conectar a CNV a outras abordagens, me formei em Mediação de Conflitos e Construção de Consenso pelo Palas Athena São Paulo e em Teoria U pelo Presencing Institute Berlim. Aprofundei-me na Inteligência Emocional na Harvard Extension School, onde estudei as complexidades do cérebro e sua influência nas interações sociais. Essa jornada me impulsionou a concluir uma pós-graduação em Neurociência pela PUCRS.

 

 

Ao longo do caminho, contribui para a criação da Keea Yuna Desenvolvimento Humano e fui cofundadora da Rede Colaborativa Eight Diálogos que Transformam, onde atuei por quase dez anos, facilitando diálogos em diferentes formatos e contextos dentro de diversas organizações.

 

Meu intuito é criar espaços seguros e criativos para que as pessoas se expressem, se escutem e se conectem de verdade, transformando suas relações e impactando positivamente os ambientes em que vivem e trabalham.


 

 

 

 

Todavia...Minha relação com a  comunicação não foi sempre saudável. Cresci em um ambiente marcado por violência, onde o medo ocupava os espaços que deveriam ser de diálogo. As conversas em casa eram interrompidas por gritos e eu rapidamente entendi que me expressar poderia ter um custo.

 

Diante disso, desenvolvi uma habilidade: observar. Cada tom de voz, cada mudança de expressão, cada silêncio carregado de tensão… tudo era um alerta. Eu tentava prever o próximo conflito. Com o tempo, passei a acreditar que comunicação era sinônimo de confronto e que o melhor a fazer era me proteger no silêncio.

 

Anos depois, já adulta, descobri um outro caminho por meio da Comunicação Não Violenta e da Mediação, percebi que as palavras também podiam ser pontes — não apenas muros. Elas podiam criar conexões, transformar relações e abrir espaços seguros para o diálogo.

 

E é por isso que sigo nesse caminho, apoiando pessoas e Organizações a se comunicarem com mais presença, empatia e autenticidade.